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ViDavi da CAROL

  Sou uma mãe daquelas modernas. Sou esposa: cuido do meu maridão. Sou mulher: trato bem do visual e não posso dispensar a academia. Sou amante: me reinvento todos os dias. Jornalista: trabalho muito, por paixão e ganho pouco. Sou dona de casa: administro cama, mesa e banho. Amiga: dou conselhos e um ombro e sou MÃE: vivo para o meu filho DAVI.

 


sábado, fevereiro 28, 2004

 

Para deleite dos leitores deste blog resolvi fazer uma homenagem a uma das minhas escritoras brasileiras preferidas, Fernanda Young. Aí vão alguns fragmentos de Ariana, uma de suas personagens. Divirtam-se!
Carol.
"Porque as mulheres só conquistam alguma coisa - essa é a saga - quando se agarram a oportunidades. Quando não podiam comer carne, mas apenas dos restos, por serem desprovidas de força para caçar, engravidavam e eram mais bem alimentadas. Um agudo senso de ocasião as guiava a tirar proveito. Mulheres espertas sempre dão um jeito. É isso: dar um jeito trata-se de um instinto feminino que confere antropologia ao oportunismo. Ou seja: dar um jeito é darwiniano, é se aproveitar das chances favoráveis. E Ariana estaria, a partir daquele instante, inteiramente consciente de que seu oportunismo não era uma falha de caráter, mas uma qualidade do seu sexo. Sim, é verdade, nem todas as mulheres são oportunistas - porque algumas são burras. Pronto. Ariana passava a se sentir satisfeitíssima com as suas novas conclusões. Assim foi adiante: são as mulheres burras as únicas que condenam esse inato senso de oportunidade. Inclusive os homens o aprovam. Apoiar essa aptidão feminina é defender a natureza. E pensar que um dos grandes estratagemas do feminismo foi tentar convencer as mulheres de que elas não precisavam dos homens para vencer na vida. Mas - porra! - vencer na vida, na vida de algumas mulheres, quer dizer sobreviver. Ou conseguir uma boa barraca na praia. O que, no final das contas, é a mesma coisa".




 

Postado por Carol ás 12:19 PM| Lilypie Baby Ticker


quarta-feira, fevereiro 18, 2004

 

 

Postado por Carol ás 9:14 AM| Lilypie Baby Ticker


terça-feira, fevereiro 17, 2004

 

A vida, que sempre foi cheia de surpresas e coincidências, ficou ainda mais louca depois do surgimento e da popularização da Internet. Se o surgimento da televisão já foi uma bomba na vida das pessoas, o da Internet pode ser considerado uma completa loucura! No clássico do Gabriel Garcia Marques “Cem anos de Solidão” num dado momento alguém diz “no futuro as pessoas poderão saber o que acontece do outro lado do mundo sem saírem de suas casas”. E não foi apenas para a pequena população de Macondo que isso soava insano. No início do século passado, dependendo do lugar, as cartas poderiam levar meses para chegar ao seu destino. A geração atual aprende a pilotar um computador antes mesmo de saber falar ou ser alfabetizado. Alfabeto, diga-se de passagem, que já está ficando obsoleto. Os adolescentes criaram uma linguagem própria na Internet que utiliza o “antigo” alfabeto apenas como um ponto de referência. Não se trata nem de diferenciar linguagem coloquial de linguagem formal, é outra coisa completamente diferente: é um dialeto derivado da língua local que se subdivide em vários outros segmentos como faixa etária e área profissional. Isso na verdade não é novidade. As “tribos” sempre tiveram seu modo peculiar de se comunicarem entre si. A única diferença neste caso é que a Internet é uma tribo da qual a maioria das pessoas que tem computador, em casa ou no trabalho, faz parte. Não sei com certeza a porcentagem da população mundial que tem acesso a Internet, mas sei que é um número altíssimo e que só faz aumentar. Isto tudo sem contar na infinidade de relações humanas que nascem pela Internet. Amigos que podem passar a vida se relacionando sem nunca ouvir a voz um do outro, sem nunca apertarem as mãos nem dividirem a mesma cerveja numa mesa de bar. Se relacionam apenas por ICQ, Messenger, Blogs, Fotos e vídeos digitais e e-mails. É como se fizessem parte de um mundo paralelo. Diz-se: “Fulano é meu amigo da Internet, conversamos todos os dias”, como quem diz “Fulano é meu amigo do futebol, todo sábado a gente se encontra”. Isso realmente é espetacular! A Internet é uma fonte inesgotável de informações, lazer e descobertas. Confesso que fico muito mais tempo na Internet do que gostaria, pois algumas coisas ainda permanecem insubstituíveis pra mim:
1. Sexo com a mulher amada (na cama e não no computador)
2. Livros de verdade, físicos, de papel.
3. Se encontrar com as pessoas sempre que possível e conversar olhando nos olhos.
4. Praia, pôr do sol, viagens reais, filme fotográfico, foto em papel, cinema (mesmo com fila) e CDs originais.
Um abraço a todos, Fernando.

Foto: José Luis Mendes
 

Postado por Carol ás 11:25 AM| Lilypie Baby Ticker


sábado, fevereiro 14, 2004

 



 

Postado por Carol ás 10:53 AM| Lilypie Baby Ticker


sexta-feira, fevereiro 13, 2004

 

Em algumas épocas da vida a gente tem a convicção de que é preciso nos transformar em super-heróis para suportar os percalços pelos quais temos que passar. Eu sempre gostei das figuras das histórias em quadrinhos e especialmente dos filmes e seriados de TV, onde o protagonista tudo podia, tudo suportava.
O Super Man é o meu preferido, disparado. Eu adorava o Christopher Reeve, meu sonho era ser a Louis Lane. Atualmente eu sonho em ser o próprio Super Man para poder superar os grandes obstáculos que vêm por aí. E eles sempre vêm. Acho que a Louis Lane não daria conta de viver a minha vida. Tão magrinha e tão fraquinha ela... E acho uma ironia triste ver que o ator que eu tanto gostava acabou numa cadeira de rodas, sem movimentos no corpo todo. Logo o Super Man. Isso não podia ter acontecido.
Eu adorava a Mulher Maravilha também, sua fantasia linda e colorida e todos os apetrechos que carregava nas suas missões. E o avião invisível? Era demais. Gostava de fingir que tinha um também.
O Batman fez parte da minha aventura no mundo fantástico daqueles que tem super poderes. Só que, não sei porque, sempre achei o cara muito sombrio e triste.
Para mim era especial Os Super Gêmeos, ativar! Achava linda a idéia de precisar de um irmão para fazer uma transformação. Ah, como eu queria ter um anel que eu pudesse, dependendo da situação, simplesmente derreter como água, e sumir! Ou virar chuva, neve e bloco de gelo.
Não posso me esquecer do He-Man. Esse é clássico da minha infância. Eu ficava sentadinha no sofá só esperando dar a hora de ir para o colégio. Nunca ia antes de acabar o desenho. Eu achava que ele era lindo e morria de medo do Esqueleto.
Neste momento o que eu precisava mesmo é de uma espada bem poderosa para levantar lá pro alto e gritar: “Pelos poderes de Grayskull! Eu tenho a força!”
E, claro, vencer todos os inimigos.
Carol


Fonte:Wonder Woman Fanspace
 

Postado por Carol ás 3:02 PM| Lilypie Baby Ticker


quinta-feira, fevereiro 12, 2004

 

Todo ano é assim: começa com carnaval e termina com reveillon. Semana que vem já é carnaval (de novo!) e eu tenho uma vaga idéia de como será o do pessoal aqui de casa (eu e a Carol). Na certa vamos pegar vários DVDs, vamos ao cinema, vamos cozinhar, vamos almoçar na casa da minha sogra, vamos dormir, descansar, fazer sexo, tomar umas cervejinhas e ficar "naboa". E estes programas serão feitos por uma única razão: nós gostamos de fazer isso no carnaval. Não foi sempre assim. Há uns 10 anos era tudo bem diferente. Não era melhor, nem pior, era diferente. Já fui pra Diamantina, São Sebastião do Paraíso e Ouro Preto e realmente caí no samba. Noites inteiras sambando (no modo figurativo da palavra, porque eu não danço nada de nada), bebendo e me divertindo. Mas, como tudo na vida, isso acabou passando e pelo menos por enquanto eu quero mesmo é sossego, paz, amor, tranquilidade, pipoca no cinema, cervejinha gelada e Carol bem quentinha do meu lado.
Fernando
 

Postado por Carol ás 1:17 PM| Lilypie Baby Ticker


terça-feira, fevereiro 10, 2004

 

Em entrevista ao médico e comunicador Dráuzio Varella, a psiquiatra Carmita Abdo declarou que mais de 30% das mulheres brasileiras não conseguem atingir o orgasmo numa relação sexual. As causas deste imenso número de fêmeas insatisfeitas são muitas, mas uma me chamou mais atenção, assim como a dos especialistas. Muitas mulheres desconhecem ou não dão a devida importância ao clitóris. Têm vergonha de admitir que precisam ser estimuladas naquele órgão para ter prazer de verdade. Têm vergonha de se estimular na frente do parceiro, ou pedir a ele que o faça, seja com os dedos, língua ou qualquer outro membro.
A natureza é muito sábia, se criou um órgão pura e simplesmente para o prazer da mulher é porque existe uma razão muito séria para isso. Os homens, na maioria ignorantes da anatomia feminina, acham que se a mulher precisa gozar através do clitóris é porque ainda é infantil no assunto, não experimentou o VERDADEIRO orgasmo, este o orgasmo vaginal. E querem resolver tudo com o pau! Nada contra ele, mas se todos os homens soubessem do poder que o pau adquire depois de um bom orgasmo clitoriano, não iam largar esta pequena e cor-de-rosa flor. Aproximadamente oito milhões de fibras nervosas se concentram neste ponto, o que o caracteriza como um verdadeiro pára-raios. Este número, meus amigos, é duas vezes maior do que a concentração de nervos do pênis!
Não há porque ficarmos ainda com a idéia de que o prazer só por prazer é pecado. Talvez por esse pensamento retrógrado nós não aprendemos mais sobre o clitóris nas aulas de sexologia. Um órgão só para o prazer, que não engravida ninguém, então vamos pular essa parte, certo? Errados!! Mulheres, se toquem! Literalmente. E deixem ser tocadas. Mas, já aviso: pode ser que o seu querido namorado não o encontre tão facilmente. Não os culpo, é uma arte fina, sofisticada. Achar o local certo, não o perder bem na hora ‘H’, tocá-lo com a pressão certa, em movimentos ritmados adequados, sem cãibra e sem machucar a parceira e ainda achar gostoso e sentir tesão com isso...
Bem, tenha paciência e o guie neste labirinto. Pode ser muito, muito gostoso!
Carol


 

Postado por Carol ás 3:35 PM| Lilypie Baby Ticker


domingo, fevereiro 08, 2004

 

Como dizia aquele lingüarudo do Albert Eistein: "Tudo que rela é relativo" ou, melhor ainda, "O tempo é relativo". É incrível como às vezes parece que um minuto leva 1 hora para passar e outras vezes ele passa em menos de um segundo. Tudo depende do referencial. Quando estamos esperando por uma grande festa por exemplo, demora séculos para ela chegar e coisa de 5 minutos para ela terminar. E assim a vida vai passando e de repente, quando olhamos para trás, temos uma história tão grande que nem conseguimos nos lembrar da maioria das coisas que fazem parte dela. Talvez a gente consiga pelo menos se lembrar de quase todas as partes mais importantes, mas mesmo assim a memória ainda falha em algumas partes essenciais. E não me refiro apenas aos primeiros meses ou anos de nossas vidas, incluo nestes momentos esquecidos parte da adolecência, coisas vividas na faculdade, conversas com amigos ou pais e outras coisas que não estou me lembrando agora. Na verdade minha memória não é das melhores, é péssima! Se eu tivesse que trabalhar como elefante no zoológico eu morreria de fome. Tenho certeza que ainda vou dar muito trabalho para a Carol na velhice. Espero que a memória dela continue boa como sempre foi, porque se nós dois ficarmos caducos juntos vai ser um desastre ecológico. O Blog pode funcionar como um referencial, metonímias que vão nos ajudando a guardar e a lembrar de certas coisas. Outra coisa fantástica que pontua nossas vidas são os álbuns de fotografias, mas isto é assunto pra outro dia. Abraços, Fernando.
 

Postado por Carol ás 1:30 PM| Lilypie Baby Ticker


sexta-feira, fevereiro 06, 2004

 

Hoje eu quero falar de implicância. A maior que eu tenho é com pessoas que insistem em falar no gerúndio, uma incorreta e irritante mania que vem crescendo vertiginosamente.
Isso começou a ocorrer em maior freqüência por causa da globalização, eu imagino. Usando a maneira como os americanos costumam falar, traduzem ao pé da letra frases da língua inglesa, que poderiam ser mais simples e mais belas de se ouvir. E o pior é que toda sentença pode ser falada no gerúndio, e quem tem esse costume gosta de abusar da paciência do ouvinte. “O Senhor Otávio não vai estar podendo atender no momento, vou estar te transferindo para o setor de marketing para que a senhora possa estar falando com o Senhor Júlio”. Não importa se a atendente é simpática, boa pessoa, honesta e gentil. No momento em que ela vem com essa ladainha do gerúndio eu já começo, instantaneamente, a odiá-la. A voz de robô só aumenta a minha raiva.
Claro que essas figuras que passam o dia inteiro a atender telefones com frases padronizadas como - “A senhora tem interesse em estar assinando o nosso cartão e estar concorrendo a prêmios todo mês?” – eventualmente vão para casa viver as suas vidas normalmente. Mas eu duvido que conseguem facilmente a se transformar em seres humanos tão rápido. E é aí que o gerúndio se espalha para o cotidiano em conversas banais. “Oi querida! Você vai estar indo ao aniversário da Carla? Posso estar te dando uma carona, o que você vai estar achando disso?”O mais irritante é que essas pessoas acham que estão realmente falando um melhor português. Pensam que estão sendo mais eruditas floreando a língua. E eu fico num dilema. Devo gritar bem alto para essa pessoa que pare de falar assim comigo? Ou devo continuar essa tortura e manter a minha boa educação? Por favor, alguém pode “estar respondendo” a essa minha dúvida cruel?
Carol.
 

Postado por Carol ás 10:37 AM| Lilypie Baby Ticker


quarta-feira, fevereiro 04, 2004

 

A cidade era muito engraçada, não tinha porta, nem parede, nem teto: não tinha nada. Dogville na verdade é a planta de uma cidade e seus habitantes vivem teatralmente, fazendo com que nós, espectadores, imaginemos o cenário. É o oposto de Matrix Reloaded. A precariedade do cenário nos obriga a prestar atenção na história muito louca que vai se desenrolando ao longo de três horas de filme. A protagonista Grace (Nicole Kidman), fugitiva procurada por gangsters e pela polícia (não se sabe porquê), encontra refúgio nesta pequena cidade do interior dos Estados Unidos e ali se esforça para ser aceita. No princípio os habitantes se reúnem e chegam a conclusão de que, apesar do perigo que a moça representa, irão acolhê-la em troca de pequenos favores. Porém, a medida que o tempo passa, Grace vai descobrindo que o preço de sua estada em Dogville é muito mais alto do que imaginava. Ali "os homens exercem seus podres poderes" e põem pra fora todas as mazelas humanas da forma mais perversa possível. Talvez o diretor Lars Von Tier estivesse apenas querendo mostrar a maldade no seu limite máximo, mas há quem diga que este filme é apenas o primeiro de uma trilogia que critica a intolerância americana para com os "não americanos". É com certeza um excelente filme e vale as 3 horas de chá de cadeira.
Fernando

 

Postado por Carol ás 3:53 PM| Lilypie Baby Ticker


terça-feira, fevereiro 03, 2004

 

Minha maior paixão gastronômica é o chocolate. HUMM! De qualquer tamanho, marca, recheio ou de qualquer lugar. Tenho os meus preferidos e é bom já deixar claro desde o início: chocolate branco não é chocolate. Gosto muito de Sufflair, Lalka, Hershey's, Koppenhagen e os Suíços, claro! Os com castanha, com flocos de arroz, amêndoas. O brigadeiro, bolo, brownie, as trufas então? Ai,ai... E uma mousse de chocolate, não é uma loucura?
Desde pequena eu me aventuro por este universo açucarado graças ao meu pai. Ele é uma formiguinha e sempre foi uma emoção a mais roubar os doces que ele comprava só para ele. Quando ele via que a caixa que ele tinha comprado tinha sumido, ele ficava uma fera comigo e com meus irmãos.
O engraçado é que eu nunca ficava satisfeita com as balas, doces cristalizados, frutas e chicletes. Enquanto não comia um chocolate a minha vontade não era saciada. E até hoje é assim. Depois que me casei então, ando consumindo toneladas de chocolate. Primeiro porque eu compro o que quero e escondo no armário. Mas nem precisava fazer isso porque não tenho mais concorrentes para saborear cada pedaço da delícia. Segundo porque depois de adulta temos mais ansiedades e desejos e o chocolate aplaca qualquer desespero.
Há algo de diferente nesta iguaria, tenho certeza. Os homens não, mas as mulheres sentem qualquer coisa de prazer sexual ao comer um chocolate. O cacau entra em conexão com o cérebro e nos provoca sensações que só sentimos quando começamos um namoro. É isso: me sinto apaixonada quando como um bom chocolate. E nesta semana acho que vou ter uma overdose porque ganhei de presente duas barras de um chocolate californiano que tem nada menos do que 82% de cacau. É como ouro 18 quilates! E você duvida que vale tanto quanto uma barra dourada?
Carol

Mais informações sobre a história desta delícia aqui
 

Postado por Carol ás 3:03 PM| Lilypie Baby Ticker


segunda-feira, fevereiro 02, 2004

 

Adorei o comentário do Macaco Simão hoje na Folha: "E repercussão da peruca black power da Gisele: porque a Zoomp gastou com cachê, laquê e passagem se a Elza Soares tá aqui mesmo e com o cabelo pronto?" Confesso que não entendo absolutamente nada de moda, mas realmente não faz sentido nenhum pegar a top mais cara do universo e transformá-la num monstro pra desfilar. Tá certo que o caminhar da moça é diferente do da Elza Soares, mas mesmo assim, acabaram com a coitada. Na verdade eu nunca vi ninguém usar na rua roupas usadas por modelos em desfiles. Já fotografei vários desfiles e em um deles uma modelo caminhava normalmente com os peitos pra fora como se estivesse no banheiro da casa dela. Qual será a intenção daquele estilista? Será que ele realmente achou que alguém iria comprar aquele vestido e usá-lo daquele jeito na rua ou em alguma festa? É claro que não. Minha ignorância não chega ao ponto de imaginar que ele é tão burro assim. Mas ainda fico na dúvida sobre qual seria a intenção do indíviduo que gasta um milhão de dólares num evento como este, com modelos como estas, com estas roupas estravagantes que talvez uma ou outra mulher super ousada compre e use. Na verdade a moda é como aquela história do rei sem roupas. Se algum espertinho disser ao rei que a última moda é usar uma roupa "invisível" e ele acreditar, perfeito! Com as outras pessoas também é assim. Basta criar qualquer merda, colocar no mercado com nome da Zoomp ou Forum e se colar colou: os trouxas fazem igual ao rei peladão, compram a roupa mais ridícula do mundo e saem de casa se achando o máximo. O segredo é a gente se conhecer e ter um mínimo de personalidade pra não sair usando qualquer coisa só porque alguém considerado "cool" disse que é bacana. É isso.
Fernando

Foto: Reuters
 

Postado por Carol ás 6:59 PM| Lilypie Baby Ticker


domingo, fevereiro 01, 2004

 

Eles moram juntos a um ano. E se dão muito bem. Divertem-se juntos, trabalham na mesma empresa e pagam as dívidas todo mês com o dinheiro suado dos dois.
O tão esperado encontro dessas duas almas foi uma daquelas coincidências da vida. Ela era aquela pirralha, filha da amiga da mãe dele, que quando voltou de viagem era uma moça feita. E ele gostou do que viu. Não sabia o que fazer, pois esse negócio de querer namorar a filha dos amigos dos pais podia ser algo arriscado. Ela gostou dele também, apesar de acha-lo um pouco mais velho do que imaginava. Oito anos de diferença que agora não importavam mais.
Com medo do que os pais iam falar, eles namoraram escondidos. Na época ele estava desempregado, e ela num emprego que detestava. Porém, nestes momentos o universo conspira a favor dos desejos dos apaixonados, e, eles arrumaram empregos novos e foram dividir um apartamento mínimo de um quarto e sala. Ele resolveu que queria casar-se com ela, mas tinha que comprar um anel de brilhantes e fazer o pedido de joelhos, essa era a tradição.
Finalmente eles conseguiram fazer uma grande viagem juntos. Duas semanas no Brasil, onde ela pôde conhecer a família dele e as maravilhas deste país tão encantador. Tudo foi perfeito, tão perfeito que ele conseguiu achar o tão esperado anel com seis pequenos diamantes para ela. Guardou como se fosse o maior tesouro de sua vida, e ela nem desconfiava que ele iria fazer o pedido no Brasil. Na última noite da viagem foram jantar num restaurante lindo e pediram o maior combinado de sushis e sashimis da casa.
Ela notou que ele estava com uma cara estranha, engraçada... Não parava de se mexer, parecia que ia rir e chorar ao mesmo tempo. Esfregava as mãos, olhava para o teto, fazia comentários sem importância. Qual seria o momento certo? Agora. Ele disse: “Eu tenho que fazer isso logo, a espera está me matando”. Levantou-se da cadeira, ajoelhou-se aos seus pés e disse: “Eu te amo mais do que tudo neste mundo. Quer se casar comigo?”
Ela ficou vermelha, chorou e disse que sim. Eles se abraçaram e se beijaram como se não existisse mais nada e nem ninguém nesse mundo. Só um casal de amigos muito íntimos que presenciou e testemunhou tudo, às lágrimas...
Carol

Foto: Fernando Lutterbach
 

Postado por Carol ás 12:51 PM| Lilypie Baby Ticker



O Davi

O nome Davi é de origem hebraica e signinifica 'o amado'.
Nasceu em Belo Horizonte no dia 06/11/04, está pesando 9,340 kg e medindo 75 cm. 
Mama como um bezerrinho esfomeado, come sopinha no almoço e jantar, iogurte, frutas e até sorvete! Sempre muito animado, mas quando chora abala as estruturas do prédio onde moramos. É muito risonho e simpático! É a cara do paizão do ano, o amor da minha vida: Fernando.

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